Adolescente de 16 anos, procurou a DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) para denunciar o padrasto, vendedor de 36, por estupros que começaram há ao menos 7 anos e só pararam no último dia 29. A menina acabou saindo de casa, no Bairro Santa Emília, por medo e está em um abrigo.
Conforme apurado pelo site, por suspeita de abusos quando a mãe da menina chegou a perder a guarda de duas filhas, mas a vítima voltou a morar com a mulher de 31 anos em 2016, quando tinha apenas 9 e o padrasto teria começado a abusá-la passando as mãos em seu corpo, no entanto, quando ela completou 14, houve o primeiro estupro com conjunção carnal.
No dia 29 de outubro, o autor teria tentando passar as mãos no corpo da menina que se defendeu. No dia seguinte, após uma discussão, a vítima saiu de casa e foi para a residência de uma amiga. A mãe da adolescente afirmou na delegacia não saber dos fatos e que entrou na briga sem entender o que estava acontecendo.
A menina acabou passando alguns dias na casa da amiga, mas por diversas vezes foi procurada pela mãe que fez ameaças para que ela retirasse a denúncia e inclusive, teve o aparelho celular levado pela mulher com todas as provas. Em um dos momentos, gravados pela adolescente, a mulher pede que ela não continue “criando provas”, pois ela já tinha entrado em contato com um advogado e falaria que não sabia de nada que estava acontecendo.
Ainda de acordo com o apurado pela reportagem, a mãe da adolescente sabia dos abusos e chegou a dizer que “botaria a mão no fogo” nem pela menina e nem pelo padrasto. A vítima pediu medida protetiva porque tem medo de que algo aconteça com ela, já que o acusado anda armado e estava rondando a casa da amiga onde ficou abrigada.
A menina foi levada para um abrigo e está sendo investigado pela DEPCA.