Maykon Araujo Pereira, 31 anos, que confessou ter assassinado menina de 11 anos, na noite deste domingo (11), no Bairro Nossa Senhora das Graças, em Campo Grande, disse à polícia que bebeu demais e não sabe o que aconteceu com ele para violentar a menina até a morte. “Não sou esse monstro. Peço perdão a Deus”, disse em interrogatório.
Preso no início da tarde desta segunda-feira (12), por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações) e da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), ele decidiu responder às perguntas do delegado Roberto Carlos Morgado Pires sem a presença de um advogado. Nega que tinha estuprado a menina, afirmando que “apenas passou a mão” na criança.
O assassino confesso contou que saiu de casa por volta das 11h30 de domingo e foi para bar. No caminho, teria se encontrado com a mãe da vítima, que o convidou para ir até a casa dela “mais tarde”.
Ele era cliente da mulher de 39 anos e afirma que pagou para fazer programas sexuais com ela por seis vezes. Contou ainda que já havia ido até a casa da mãe da menina em outra ocasião para usar drogas e disse que conhecia a garotinha porque sempre que chegava à residência, ela saía com os irmãos para que a mãe pudesse fazer sexo com ele.
Ainda no interrogatório, disse não se lembrar que horas chegou a casa onde cometeu o crime. Havia bebido muito e decidiu entrar pelos fundos do imóvel, porque “a porta estava aberta”.
Narra ainda que a criança se assustou e começou a gritar. Segundo ele, por isso, deu um soco no rosto da menina, ela caiu e continuou gritando. “Bati nela”.
Maykon nega que tenha usado algum objeto para machucar a garota. “Não sei o que passou pela minha cabeça para colocar a mão nela”, disse afirmando que violentou a criança “só na parte da frente”.