Durante a sessão ordinária desta terça-feira, (28), da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil) manifestou apoio ao pronunciamento do deputado Junior Mochi (MDB), que discutiu a participação da Casa de Leis na audiência pública para tratar da relicitação da concessão da rodovia BR-163 e as falhas no cumprimento do contrato da atual operadora do trecho que passa por 19 municípios de Mato Grosso do Sul.
Conforme destacou Hashioka em seu aparte, a CCR passou a administrar a rodovia em 2014, e ao longo dos anos o pedágio vem sendo cobrado, quando menos de 20% da rodovia, ou seja, cerca de 150 km dos 840, foram duplicados. “Infelizmente, as perdas de vidas que ocorreram por falta da duplicação das vias não podem ser recuperadas. No entanto, se está se fazendo uma rescisão de contrato entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a CCR, não se pode tirar o direito de Mato Grosso do Sul de receber uma indenização financeira para que a concessionária deixe recurso alocado essa duplicação”, ressaltou Hashioka.
O parlamentar explica que, mesmo após a definição da empresa que por ventura vencer a relicitação para administrar o trecho da rodovia, a nova concessionária precisará de um tempo para arrecadar o valor necessário para realizar a duplicação. “Entendo que a CCR deveria deixar aportado um montante de recursos, até por determinação da ANTT, em função dos nove anos que ela teve de faturamento, para as obras de duplicação”, enfatizou o deputado.
Ao final, Hashioka colocou-se à disposição para mais discussões a respeito do tema.