O deputado estadual de Mato Grosso do Sul, Amarildo Cruz (PT), foi sepultado na tarde deste sábado (18) em Presidente Epitácio (SP), onde nasceu. O parlamentar morreu sexta-feira (17).
O corpo saiu nas primeiras horas da manhã de sábado (18). Durante a noite, ele foi velado no Saguão Nelly Martins, na Alems (Assembleia Legislativa do Estado de MS).
Na cidade natal, Amarildo Cruz foi velado na Câmara Municipal. Segundo a assessoria do político, mais de 500 pessoas passaram pelo local para prestar as últimas homenagens.
Por fim, ele foi sepultado no Cemitério Horto da Igualdade. Pela morte do deputado, o Governo do Estado, a prefeitura de Campo Grande, a Alems e diversas prefeituras e Câmaras em todo o Mato Grosso do Sul decretaram luto oficial.
Servidores, amigos e políticos se despediram de Amarildo logo cedo. O cortejo foi acompanhado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), que também prestou condolências durante o velório ontem.
“Pessoa que sempre priorizou pelo diálogo, consenso, defendendo aqueles que mais precisam e fazia com que prestássemos atenção nas políticas públicas para atendê-los de fato. Ele vai deixar muitas saudades, primeiro pela sua defesa ao social, segundo pela sua capacidade de construir pontes, naquilo que ele defendia, política pública na prática, às pessoas que tinham esperança nele de dias melhores. Vai fazer muita falta, como canal de voz ativa na Assembleia. Deixa todo um protagonismo que tinha e conversamos muito no último dia antes dele internar, sobre projetos animados. Vai fazer falta insubstituível à família, eu peço a Deus que os conforte”, declarou.
O deputado estadual Junior Mochi (MDB) também esteve presente e lembrou como era trabalhar ao lado do colega.
“O Amarildo foi um extraordinário parlamentar, um cidadão combativo, mas sensato, equilibrado, que buscava o consenso. Iniciei junto no Parlamento com ele. Lembrei que já percorremos o Estado juntos por duas vezes em audiências públicas e na CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] da Saúde. Ele deixa um legado muito grande, uma referência como ser humano, como amigo, pessoa que sempre procurou com suas atitudes levar o bem. Nesse momento, mesmo com toda a tristeza, é preciso relembrar a vida e agradecer a Deus pelo privilégio da sua presença. Ele com certeza terá um lugar entre os justos”, disse.
Ex-deputado e atualmente secretário de Estado da Casa Civil, Eduardo Rocha, ressaltou que o petista era aberto ao diálogo, mesmo com quem divergia dele.
“A paixão e a garra pelas pessoas que estão lá na ponta, lá estava o Amarildo. Um homem honrado e correto, muito trabalhador. Uma morte repentina que nos pega de tristeza. Mato Grosso do Sul vai lembrar daquele Amarildo combativo, mas muito respeitoso. Tinha amizade com todo mundo, lutava pela sua corrente partidária, mas sabia fazer a boa política”, considerou.