Após onda de violência em escolas de várias partes do País, incluindo a morte de quatro crianças em uma creche de Blumenau, Santa Catarina, e casos de ameaças de massacre em colégios de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado elaborou um plano de segurança para controlar a violência e evitar tragédias nas unidades escolares. Ainda este mês, chegará a 290 o número de escolas da
REE (Rede Estadual de Ensino) monitoradas em tempo real por meio de câmeras e sistema eletrônico de vigilância.
O plano foi criado pelo governador
Eduardo Riedel, junto à SED (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul) e Sejusp (Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública), e será apresentado na próxima semana. O governador não descarta a possibilidade de usar policiais da reserva nas unidades escolares.
Entre as ações já desenvolvidas está o atendimento por meio do Nuppae
(Núcleo de Pesquisa e Prevenção de Acidentes nas Escolas), que atua em 22 escolas de seis municípios. O programa foi iniciado em maio de 2022, com orientações, treinamentos, formações e palestras nas unidades, envolvendo mais de mil profissionais.
O trabalho no Nuppae é realizado em parceria com o CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de MS) e passa pela orientação e treinamento das equipes escolares para o correto uso dos itens voltados para combate a incêndios, bem como para a evacuação das unidades quando necessário. A atuação também engloba resposta efetiva em situações que envolvam a entrada de pessoas estranhas no ambiente escolar e ocorrências que possam resultar em risco para estudantes e servidores.
Ações voltadas a manter a segurança nas unidades da REE e garantir proteção à comunidade escolar de Mato Grosso do Sul já estão em efetivo funcionamento.
Ainda este mês, chegará a 290 o número de escolas da REE monitoradas em tempo real por meio de câmeras e sistema eletrônico de vigilância.
Cada escola que já faz parte do monitoramento tem de duas a oito câmeras, de acordo com o tamanho da unidade. No local, ainda há o controle de acesso (fechadura eletrônica) e sistema de alarme. O diretor de cada unidade tem acesso às suas imagens e pode acionar a Central pelo aplicativo. A maior parte das ocorrências são pedidos de manutenção e os principais problemas envolvem furtos e casos de vandalismo.