Além do ex-deputado estadual e candidato ao Governo do Estado em 2022, Capitão Contar (PRTB), outros políticos de Mato Grosso do Sul viajaram para a Argentina para acompanhar a posse do presidente eleito, o ultradireitista, Javier Milei. A comitiva acontece após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmar que não irá comparecer no ato, que ocorrerá no domingo (10).
Nas redes sociais, os políticos atualizaram os seguidores sobre a comitiva liderada pelo ex-chefe de Estado, Jair Bolsonaro (PL). A esposa do ex-presidente, Michelle Bolsonaro (PL), também integra grupo.
O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) postou registro de jantar ao lado de outros políticos do Partido Liberal. “Já estamos na Argentina para a posse de Javier Milei”, disse. Na ocasião em que se confirmou a eleição de Milei, Nogueira afirmou esperar que o ultradireitista 'reconstrua país devastado pela esquerda'.
Da Assembleia Legislativa de MS, o deputado estadual João Henrique Catan (PL), também embarcou às ‘terras hermanas’ para acompanhar a cerimônia. No Aeroporto Internacional de Buenos Aires, o parlamentar registrou encontro com Bolsonaro e Contar. Rafael Tavares (PRTB), mesma sigla de Contar e apoiador do ex-presidente, assim como o deputado federal Marcos Pollon (PL), não viajaram.
Comitiva à Argentina
Bolsonaro será acompanhado por uma comitiva de deputados estaduais, federais, senadores e governadores, entre eles Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Ronaldo Caiado (União-GO) e Jorginho Mello (PL-SC), além dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
De MS, Renan Contar, conhecido como Capitão Contar, postou registro ao lado de Bolsonaro à caminho da Argentina nesta quinta-feira (7). “Estamos a
Na ocasião, Contar aproveitou, ainda, para “encaminhar um forte abraço de Bolsonaro aos nossos eleitores do Mato Grosso do Sul! Força e honra!”, disse.
O candidato de ultradireita Javier Milei será o futuro presidente da Argentina pelos próximos quatro anos. Javier foi eleito com 55,75% dos votos contra 44,24% do candidato governista e então ministro da Economia, Sergio Massa.
Ao votar no dia da eleição, Milei disse que “tudo o que tinha de ser feito já foi feito” e a hora de as pessoas falarem tinha chegado, “apesar da campanha do medo”. O candidato da coalizão La Libertad Avanza disse que o momento era de esperança, para impedir o que chamou de “continuidade da decadência”.
Economista, Milei se caracteriza por ser um candidato antissistema num país abalado por uma grave crise econômica, onde a inflação chegou a 142,7% nos 12 meses terminados em outubro. Ele promete dolarizar a economia e extinguir o Banco Central argentino para acabar com a inflação, mas amenizou outras promessas no segundo turno, prometendo não privatizar a saúde e as escolas públicas.