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Trecho da BR-163 onde seis morreram em acidente não é duplicado e tem o pedágio mais caro de MS

Publicada em 11/04/24 às 10:24h - 96 visualizações

Agito Ivinhema


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Trecho da BR-163 onde seis morreram em acidente não é duplicado e tem o pedágio mais caro de MS
 (Foto: Agito Ivinhema)

A morte de seis pessoas em um trágico acidente na , entre  e Anhanduí, na quarta-feira (10) reascende a discussão sobre a duplicação da rodovia, que há anos está apenas no papel. 

Inclusive, o trecho do acidente, no km 429, tem o pedágio mais caro de Mato Grosso do Sul. De acordo com a tabela da CCR MSVia, empresa que tem a concessão da rodovia, o preço da taxa para automóveis, caminhonetes e furgões é de R$ 9,10, num trecho que sequer é duplicado.

último reajuste, em agosto do ano passado, aumentou a taxa em 16,8%. Para fins de comparação, o trecho com pedágio mais em conta fica no início da rodovia, em , custando R$ 6 – mais de R$ 3 a menos que o situado em Campo Grande.

Ao todo, a CCR MSVia mantém nove pontos de pedágio em Mato Grosso do Sul e o valor cobrado no trecho do acidente que vitimou seis pessoas apenas se iguala ao ponto oito, em Rio Verde de MT. 

O preço em trechos duplicados chegam a dobrar de valor, podendo chegar a R$ 54,60 para caminhões com reboque, caminhão-trator com semirreboque de seis eixos. Investimentos e duplicações de trechos críticos são cobrados há anos da CCR MSVia.

Pressão por duplicação

Inclusive, a pressão pelas obras fez empresa não cumprir o contrato e devolver a concessão. Entretanto, voltou atrás, mas um processo de relicitação já estava em andamento. A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) planejou relicitar a rodovia em 2020, mas avaliou que a repactuação do contrato com a MSVia seria mais vantajosa.

A conclusão do processo aguarda a aprovação final do TCU (Tribunal de Contas da União). Segundo o CFO da CCR, Waldo Perez, o prazo para o grupo de trabalho criado pelo órgão dar uma resposta sobre o caso é de 90 a 120 dias.


Congestionamento quilométrico

Por conta do acidente envolvendo os quatro o km 429 ficou totalmente bloqueado para os trabalhos da perícia. Além disso, a carga de milho de uma das carretas ficou espalhada pela pista. 

Desde o início da manhã, uma fila quilométrica de veículos começou a se formar nos dois sentidos. O congestionamento chegou a 12 km do local do acidente e durou cerca de 7 horas. A passagem só foi liberada em sistema pare e siga pela CCR no início da tarde

Entretanto, a pista voltou a ser interditada novamente no final da tarde, mas sendo parcialmente liberada tempos depois. Se duplicado, o trecho não teria o congestionamento formado por conta do acidente. 


Congestionamento quilométrico

Por conta do acidente envolvendo os quatro o km 429 ficou totalmente bloqueado para os trabalhos da perícia. Além disso, a carga de milho de uma das carretas ficou espalhada pela pista. 

Desde o início da manhã, uma fila quilométrica de veículos começou a se formar nos dois sentidos. O congestionamento chegou a 12 km do local do acidente e durou cerca de 7 horas. A passagem só foi liberada em sistema pare e siga pela CCR no início da tarde

Entretanto, a pista voltou a ser interditada novamente no final da tarde, mas sendo parcialmente liberada tempos depois. Se duplicado, o trecho não teria o congestionamento formado por conta do acidente. 

br-163


Ultrapassagem indevida

Outro problema que poderia ser evitado caso a pista fosse duplicada está sendo apontado como a causa da tragédia. Motorista da carreta carregada com porcos seguia sentido Campo Grande e teria tentado uma ultrapassagem indevida.

Ele acabou colidindo com os outros veículos (caminhão de alimentos,  de passeio e carreta de milho), que seguiam no sentido contrário. As causas e a dinâmica exata do acidente ainda estão sendo apuradas pela perícia. 

A informação da possível ultrapassagem indevida foi dita pelo delegado Willian Rodrigues, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, que atendeu à ocorrência.






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