A Justiça de Dourados condenou Givaldo Ferreira Santos a 24 anos de prisão pelo assassinato de sua esposa, Zuleide Lourdes Teles da Rocha, ocorrido em 19 de junho de 2021, no Bairro Vival dos Ipês. O caso, que inicialmente parecia ser um latrocínio, revelou-se uma execução planejada, motivada por desavenças no casamento e questões patrimoniais.A vítima, de 57 anos, foi atraída para uma emboscada sob o pretexto de uma proposta de trabalho, sendo levada para uma mata nas imediações da Rua Criciúma, onde foi morta com um tiro na cabeça. O autor do disparo, José Olímpio de Melo Júnior, foi condenado a 19 anos e três meses de prisão. Sueli da Silva, guia espiritual de Givaldo, que ajudou a atrair Zuleide, recebeu uma pena de 20 anos.
As investigações do Setor de Investigações Gerais (SIG) apontaram que o crime foi minuciosamente planejado ao longo de meses. Givaldo inicialmente negou qualquer envolvimento, mas posteriormente confessou ter contratado três pessoas para o crime.
O motivo principal do assassinato, segundo Givaldo, foi o relacionamento conturbado com Zuleide. Além disso, a maior parte dos bens do casal estava em nome dela, devido a restrições fiscais que Givaldo enfrentava. Esse fator patrimonial também teria sido um dos impulsionadores do plano.
Durante o depoimento, Sueli revelou que Givaldo comprou a arma e as munições no Paraguai. Após o crime, José Olímpio entregou a arma para Sueli, que a enterrou em um monte de areia. A polícia encontrou o revólver calibre 38 e evidências como o tênis ensanguentado de José Olímpio, que confirmou seu papel na execução.