Durante a reunião no final da tarde de hoje (19/3), ele discutiu ações que visam salvaguardar a cadeia produtiva do leite, sobretudo, os produtores e empresários das indústrias lácteas.
“Estamos empenhados buscando alternativas para fazer o enfrentamento à importação do leite subsidiado de países do Mercosul. Estamos lutando para garantir a permanência dos produtores na atividade e, ao mesmo tempo, manter as indústrias em franco funcionamento. Neste sentido dialogamos com a Silems para o enfrentamento deste momento crítico”, afirmou Renato Câmara.
O vice-presidente da ALEMS sugeriu medidas imediatas, dentre elas, a instituição de um REFIS para os laticínios, e apoio ao produtor em prol do melhoramento genético do gado sul-mato-grossense, através de linhas de financiamento. “Se faz necessário um REFIS para os laticínios terem a capacidade de manter as indústrias abertas e, ao mesmo, garantir novos investimentos para poderem se manter no mercado diante do grande problema que é a importação de leite e leite em pó subsidiados. Este é um dos principais gargalos que a Frente Parlamentar do Leite está buscando reverter”, defendeu o parlamentar.
“É grande a nossa preocupação, por isso, como coordenador da Frente já encaminhamos algumas iniciativas: ao Governo do Estado solicitamos apoio aos laticínios através de um REFIS; cobrança de ação visando desenvolver alternativas que garantam ao produtor de leite do Estado ficar mais competitivo; apoio ao melhoramento genético do plantel leiteiro do Estado; e, ao mesmo tempo, garantia de assistência técnica rural ao produtor de leite”, acrescentou.
“Outra importante iniciativa que estamos defendendo como legislador, é que o empresário possa ter condições de acessar linhas de crédito e também ter um regime especial tributário para fazer este enfrentamento em relação ao leite subsidiado. Não podemos permitir que uma política recém adotada continue massacrando e obrigando produtores saírem da atividade, enfim, prejudicando produtores, industriais e, sobretudo, milhares e milhares de famílias de nosso Estado e do país. Portanto, estamos empenhados em proteger o produtor e o empresário que hoje estão reféns deste leite importado do Mercosul. Estamos do lado de quem trabalha e de quem produz”, reafirmou Renato Câmara.